Um sanfoneiro do interior foi parar na cadeia. Recentemente, os presos pediram para ele tocar “Murka” — e, depois de uma hora, toda a guarda exclamou…

Oleg Gordeev cresceu em um interior verde e profundo, onde cada pôr do sol queimava como ferro em brasa, e a manhã começava com o canto do galo e o aroma do pão fresco.

Sua aldeia natal, Zarechye, ficava na curva de um rio envolto em neblina, e para Oleg aquele lugar não era apenas casa — era símbolo de força, honra e vida verdadeira.

Desde criança, ele desprezava a agitação da cidade — aquelas caixas de concreto onde as pessoas pareciam arrancadas da terra, sem raízes nem apoio.

Ele, porém, tinha raízes firmes, bem fincadas na terra dos antepassados.

Oleg sentia dentro de si um fogo que não queima, mas aquece e inspira.

Quando chegou a convocação do exército, ele não procurou desculpas.

Pegou sua mochila, beijou a mãe na testa e partiu, como os verdadeiros homens da família — de cabeça erguida.

Para ele, o serviço militar não foi um teste, mas uma continuação da vida: estava acostumado ao trabalho rural e às dificuldades.

No exército, fez verdadeiros amigos que ficaram com ele para sempre.

Não era um herói, mas também não era fraco — tinha músculos de ferro e olhos destemidos.

Estava pronto para proteger os fracos e não temia nem os superiores nem os valentões.

O pai de Oleg, Roman Borisovich, era uma lenda — um guarda-florestal, homem de palavra, defensor da floresta.

O mataram covardemente — porque lutava contra os caçadores ilegais.

Após sua morte, Oleg herdou a mesma retidão e a disposição para defender a justiça.

A mãe rezava por ele todas as noites, mas a vida raramente segue o plano.

O talento musical de Oleg se manifestou na infância: ele ouvia ritmos no barulho das folhas e no som das rodas.

A professora de música dizia: “Esse garoto tem uma alma que fala.”

Mas, depois do exército, não conseguiu terminar a escola por falta de transporte e dinheiro.

Mas sua sanfona virou seu destino — ele tocava em casamentos e festas, fazendo chorar e rir, dançar e recordar.

Mas, ao voltar para casa, Oleg enfrentou uma traição — Nadya, sua amada, casou-se com Vasiliy, filho do policial Petrov — um corrupto e bandido de farda.

No dia do casamento, Oleg recebeu um convite — para tocar na festa, onde o noivo estava bêbado e se gabava de sua “vitória.”

Oleg foi não pelo dinheiro, mas para ver como Nadya o tinha esquecido.

Quando Vasiliy começou a zombar, Oleg apenas o acertou — não por raiva, mas por honra.

Foi preso na hora por arruaça, apesar de ter se defendido.

Na prisão, entre os criminosos, foi recebido com zombarias: “Toca pra gente ‘Murka’, caipira!”

Mas Oleg não quebrou — respondia calmo e com dignidade, conquistando aos poucos o respeito até dos mais duros.

Enquanto isso, a verdade sobre a corrupção veio à tona: um ex-detento que conhecia os segredos de Petrov ajudou Oleg.

O policial foi demitido, Vasiliy expulso da escola e ficou sozinho.

Oleg voltou para casa, conheceu Irina — uma moça inteligente e iluminada, que virou sua nova esperança e amor.

O casamento deles foi uma verdadeira festa, com a sanfona tocando, e ninguém do passado conseguiu estragar aquela felicidade.

Agora Oleg tem tudo: honra, amor, casa e um futuro limpo como um riacho de montanha.

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