Eu estava sozinha quando minha sogra morreu! Então, a última carta dela mudou tudo…

Fiquei sozinha ao lado da cama de hospital da minha sogra enquanto ela passava. Outros quartos ecoavam com famílias que me apoiavam, o meu permanecia em silêncio. Sem marido, sem amigos, sem ligações, nem mesmo uma desculpa falsa. Enquanto o médico marcava o tempo, uma enfermeira me entregou sua última carta. Dentro havia nomes, uma chave e uma instrução assustadora. O monitor parou às 15h42 de uma terça-feira.

Eu estava sozinha quando minha sogra morreu! Então, a última carta dela mudou tudo...

Não com um bipe dramático como nos filmes, mas com um zumbido suave e contínuo que parecia se estender até o infinito. Fiquei paralisada, com as mãos ainda agarradas aos dedos frios de Holly, percebendo que agora eu era a única pessoa viva no quarto. Minha sogra tinha acabado de dar seu último suspiro e eu estava completamente sozinha.

Sra. Walsh? A senhora está bem? Uma enfermeira apareceu na porta, com a prancheta pressionada contra o peito. Seus olhos demonstravam a compaixão praticada por alguém que testemunha a morte diariamente, mas ainda não se tornou insensível a ela. Assenti mecanicamente, com a garganta apertada demais para conseguir palavras.

O corredor atrás dela fervilhava de vida. Familiares abraçando médicos, crianças segurando balões para pais em recuperação, casais de idosos de mãos dadas em cadeiras de sala de espera. E lá estava eu, em uma bolha de silêncio que ninguém se dera ao trabalho de penetrar.

Liguei para eles novamente e finalmente consegui, com a voz constrangedoramente baixa. Meu marido e a irmã dele. Disseram que estavam vindo.

A expressão da enfermeira se suavizou com a compreensão. Ela estivera ali nos últimos três dias enquanto eu mantinha minha vigília. Ela me vira fazer aquelas ligações, deixar aquelas mensagens, enviar aquelas mensagens cada vez mais desesperadas.

Ela via a porta vazia cada vez que eu erguia os olhos, esperançosa, ao som de passos. Algumas pessoas têm dificuldade em se despedir, ela sugeriu gentilmente. Mas nós duas sabíamos que não se tratava de uma questão de dificuldade.

Tratava-se de escolher não estar presente. Através da parede, eu podia ouvir os sons fracos de comemoração vindos do cômodo ao lado. Alguém estava indo para casa hoje.

O contraste fazia meu isolamento parecer um peso físico no meu peito. Eu deveria, eu deveria ligar para a funerária, murmurei, pegando meu celular. Três chamadas perdidas do trabalho.

Nada de Travis ou Stella. O médico vai cuidar da papelada primeiro, explicou a enfermeira, me guiando gentilmente para sentar na cadeira que eu mal havia deixado havia setenta e duas horas. E tem mais uma coisa.

Holly deixou isto para você. Do bolso, ela tirou um envelope lacrado, ligeiramente amassado nos cantos. Meu nome estava escrito com a caligrafia característica de Holly, letras bem marcadas e angulares que, de alguma forma, permaneciam elegantes apesar da doença.

Ela me fez prometer que só entregaria depois que ela fosse embora, explicou a enfermeira. Ela foi bastante insistente. Meus dedos tremeram quando aceitei.

Nos três anos em que estive casada com Travis, Holly sempre foi educada, mas distante. Não éramos confidentes próximos que compartilhavam segredos. O que ela poderia ter a me dizer que não pudesse ser dito enquanto estivesse viva? Rompi o lacre com cuidado e puxei uma única folha de papel.

Lá dentro, havia uma chave colada no topo da página, velha e um pouco enferrujada. Abaixo dela, um endereço que eu não reconheci e uma única linha de texto que me fez gelar o sangue. Eles nunca me amaram.

Agora eles aprenderão o que significa ser esquecido. Está tudo bem?, perguntou a enfermeira, notando minha expressão. Sim, menti, dobrando rapidamente o papel.

Apenas algumas considerações finais. Depois de assinar os formulários necessários e recolher os escassos pertences pessoais de Holly, uma camisola, óculos de leitura e um livro de bolso surrado, saí do hospital atordoada. O sol do fim da tarde parecia inapropriadamente brilhante.

No estacionamento, famílias ajudavam os pacientes a entrar nos carros, alguns com balões ou flores, outros com bebês recém-nascidos. A vida normal continuava enquanto a minha parecia suspensa. Fiquei sentada no carro por vinte minutos antes de conseguir girar a chave.

Naqueles momentos, eu repassava mentalmente as últimas semanas de Holly. Sua abstinência crescente, os longos silêncios pontuados por comentários enigmáticos que eu atribuía à medicação. O jeito como ela me encarava às vezes quando achava que eu não estava olhando, como se estivesse tentando memorizar meu rosto.

Ou talvez eu tenha percebido agora, como se ela estivesse tomando uma decisão. A viagem para casa pareceu surreal. Semáforos, pedestres, a vida cotidiana continuando enquanto eu carregava o peso da morte de Holly e sua mensagem misteriosa.

Olhei meu celular num sinal vermelho, mas ainda nada de Travis ou Stella. Eu estava pendurando meu casaco quando meu celular finalmente tocou. O nome de Travis iluminou a tela, e uma mistura complexa de alívio e raiva me inundou.

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