
À noite, notei que meu marido estava no quarto com nosso bebê de um mês, embora ele tivesse acabado de sair de casa: fui até o quarto do bebê e vi algo aterrador…
Meu marido e eu tínhamos nos tornado pais recentemente. Nosso primogênito virou nossas vidas de cabeça para baixo. As primeiras semanas pareceram cena de filme — exaustivas, mas também maravilhosas. Eu não conseguia tirar os olhos do meu marido e da ternura com que ele segurava nosso filho. Ele parecia o pai perfeito.
Mas algo começou a mudar. No início, eram pequenas coisas — ele começou a chegar mais tarde do trabalho, ficou irritadiço, dava respostas curtas. Todas as noites, assim que Artyom adormecia, pedia “uma hora para si”. Trancava-se no escritório ou saía sem explicar para onde ia.

Doía. Pensei que talvez ele estivesse apenas cansado, ou talvez tivesse depressão pós-parto — os pais também passam por muita coisa. Dei-lhe espaço. Mas tudo mudou ontem.
Nosso filho acordou chorando no meio da noite. Eu estava prestes a entrar no quarto quando, instintivamente, olhei para o monitor de bebê. A câmera mostrava que ele simplesmente havia deixado cair a chupeta e já estava se acalmando. Mas, de repente… notei um movimento no canto da tela.
Fiquei paralisada. Meu marido estava na imagem. Ele estava parado na penumbra, imóvel, olhando fixamente para o berço. Mas… ele tinha acabado de sair de casa. Ouvi a porta da frente fechar!
Prendi a respiração. Levantei-me num pulo e corri para o berçário. O que vi lá me horrorizou. Veja a continuação no primeiro comentário.
Não havia ninguém no quarto além do nosso filho. Nem marido, nem som. Alguns minutos depois, ele voltou da loja — carregando uma sacola de compras, calmo, como se nada tivesse acontecido.

Eu não aguentava mais. Mostrei a ele as imagens da câmera. Ele empalideceu. Caiu no chão e sussurrou:
— Pensei que não fosse acontecer de novo…
Ele me contou que, na adolescência, foi diagnosticado com transtorno dissociativo de identidade. Com o passar dos anos, os sintomas quase desapareceram, e ele pensou que o transtorno havia sumido para sempre.
Mas com o nascimento do nosso filho, outra personalidade “despertou” dentro dele. Ele não tinha nenhuma lembrança do que aconteceu quando essa personalidade assumiu o controle. E essa parte dele… sentia ódio por bebês. Um ódio inexplicável e perigoso.
Ele chorou. Disse que começara a notar lapsos de tempo, sonhos estranhos, objetos que não se lembrava de ter tocado. Pensou que estava enlouquecendo.
Ele pediu perdão. Implorou para que eu não tivesse medo. Prometeu ir ao médico, ser internado em uma clínica. E eu… eu queria acreditar nele.
Mas naquela noite, enquanto ele dormia no sofá, verifiquei o celular dele. Havia um áudio gravado no aplicativo de gravador — um que ele provavelmente nem tinha ouvido. Uma voz masculina — estranha, monótona, irritada — sussurrou:
— Amanhã. Amanhã nos livraremos dele.

Eu não podia mais arriscar. De manhã, ele acordou em um apartamento vazio. Eu tinha pegado nosso filho e ido para a casa dos meus pais.
Agora moramos em outra cidade. Meu marido está em tratamento. Só nos falamos por meio de advogados. Não sei quem ele era naquele momento — um pai ou um monstro. Mas, de agora em diante, confio apenas em mim mesma.
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