

A falsa história que chocou as comunidades
Uma publicação no Facebook viralizou recentemente, alegando que um menino, de aproximadamente dois anos de idade, foi encontrado vagando sozinho à noite em Hereford ou King’s Lynn por um policial chamado “Deputado Tyler Cooper”. A publicação incluía uma imagem de uma criança machucada e pedia aos usuários que “inundassem os feeds” para ajudar a localizar sua família.
Compartilhada entre grandes grupos comunitários, a história gerou preocupação imediata, compaixão e milhares de compartilhamentos. No entanto, as autoridades agora confirmaram que o incidente nunca aconteceu.

Nenhum registro do incidente, nenhum oficial chamado Tyler Cooper
A Polícia de West Mercia emitiu um comunicado público esclarecendo que não houve nenhum relato semelhante em Hereford e que nenhum policial chamado “Tyler Cooper” atua em sua força policial. Da mesma forma, a Polícia de Norfolk declarou que o incidente não ocorreu em King’s Lynn e observou que sua força policial nem sequer utiliza a patente de “delegado”.
Esses esclarecimentos deixam claro: a história que circula no Facebook é completamente inventada.

Como essas fraudes funcionam
Esse tipo de publicação geralmente começa com conteúdo altamente emocional — geralmente envolvendo crianças, animais ou pessoas desaparecidas. Ela explora o instinto natural dos usuários de ajudar e compartilhar. No entanto, após ganhar alcance viral, os criadores da publicação costumam editar a mensagem original , substituindo-a por:
- Links suspeitos para golpes de cashback
- Promoções imobiliárias
- Anúncios de criptomoedas
- Ou sites que hospedam malware
Esse método de isca ajuda os golpistas a ganhar visibilidade sem precisar pagar por anúncios.
Como identificar uma postagem viral falsa
Para proteger você e os outros, aqui estão alguns sinais de alerta que geralmente indicam que uma publicação faz parte de uma farsa viral:
- Os comentários estão desativados : isso impede que os usuários apontem que o conteúdo é falso.
- A mesma história é publicada em vários grupos não relacionados .
- Nenhuma fonte de notícias verificável ou relatório policial é vinculado ou citado.
- Imagens de banco de imagens ou linguagem excessivamente emocional são usadas para provocar urgência.
- Frases de chamariz como “Por favor, compartilhe antes que eles removam isso” ou “O Facebook está escondendo isso!”
Se você se deparar com uma dessas situações, é importante não se envolver. Em vez disso:
- Denuncie a publicação ao Facebook usando as ferramentas integradas.
- Evite clicar em qualquer link associado à postagem.
- Informe o administrador ou moderador do grupo se a postagem aparecer em um grupo da comunidade local.
O Impacto nas Comunidades Reais
Histórias falsas como essas não enganam apenas indivíduos — elas também inundam grupos comunitários legítimos , desviando a atenção de casos reais de pessoas desaparecidas ou de notícias locais. Autoridades, moderadores e até mesmo famílias que estão realmente em perigo muitas vezes têm mais dificuldade em transmitir sua mensagem devido à quantidade de boatos.
A Meta, empresa controladora do Facebook, tem enfrentado críticas crescentes por não agir com a rapidez necessária em relação a essas postagens. Líderes comunitários e especialistas em segurança digital têm instado a plataforma a introduzir mecanismos de verificação mais robustos e sistemas automatizados de detecção de fraudes.
Fique seguro e informado
No ambiente digital atual, viral não significa verificado. Antes de compartilhar qualquer coisa nas redes sociais — especialmente histórias que envolvam crianças desaparecidas ou emergências — faça estas perguntas rápidas:
- Eu vi essa história em um site de notícias verificado?
- O pôster original é confiável?
- Os detalhes são vagos ou têm formato estranho?
- Uma busca rápida mostra histórias semelhantes de lugares diferentes?
Se as respostas levantarem alguma dúvida, não as compartilhe.
Considerações finais
Embora seja reconfortante ver pessoas se unindo online para ajudar outras, golpistas agora estão se aproveitando dessa boa vontade. Histórias falsas de crianças desaparecidas fazem parte de uma onda maior de táticas de manipulação nas redes sociais que dependem de respostas emocionais para se espalhar.
Proteja seu feed, proteja sua comunidade e sempre verifique antes de ampliar.
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